Dedetização de Fungos
Com uma equipe técnica especializada, produtos aprovados pela ANVISA e equipamentos de última geração, a Zet-Tec realiza dedetização de fungos em todo o estado de SP.
Fungos
Fungos pertencem ao reino Fungi. Reino Fungi é um grupo de organismos eucariontes, que inclui microorganismos, como leveduras e bolores, bem como os cogumelos. Fungos não são considerados plantas principalmente devido as células dos fungos possuírem paredes celulares que contém quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais que contém celulose.
Em todo o mundo já foram catalogadas mais de 100.000 espécies de fungos, e especialistas acreditam que haja mais de 1.000 descobertas a cada ano.
Alguns fungos são microscópicos e outros fungos possuem estruturas macroscópicas, sendo que seus micélios podem ser visíveis a olho nu em várias estruturas e substratos, como paredes úmidas e comida estragada, os chamados mofos ou bolores. Podem ser unicelulares ou multicelulares. A grande maioria das espécies é filamentosa, sendo esses filamentos denominados de hifas. Alguns fungos são formados por várias hifas densamente unidas que formam o micélio. O micélio é bem visível em cogumelos.
Habitat
Fungos possuem habitats diversos e assim podem ser encontrados na água, vegetais, solo, animais, rochas, slides, instrumentos ópticos, ser humano e todos os tipos de detritos.
A variedade de habitats dos fungos se deve à sua estrutura e também como se dispersam. Os fungos se espelham pela natureza e grandes cidades através do ser humano, animais, água, ar, vento, sementes e insetos.
Alimentação
Fungos são seres heterotróficos, ou seja, são incapazes de produzir o próprio alimento. O glicogênio é o principal carboidrato de reserva dos fungos. A alimentação dos fungos acontece através da liberação de enzimas sobre o alimento. As enzimas então digerem o alimento e os nutrientes podem ser absorvidos pelas hifas. O nome desse processo é digestão enzimática.
No caso dos fungos parasitas, os nutrientes são “roubados” do organismo do hospedeiro que está alojado. Enquanto os fungos saprófitos vivem de matéria orgânica absorvida de seres em decomposição.
Outras espécies podem realizar fermentação para obter a energia que necessitam. Esses fungos são bastante utilizados economicamente.
De acordo com a forma que se alimentam, os fungos podem ser divididos em três grupos:
Fungos saprófagos: se alimentam de organismos em decomposição;
- Fungos parasitas: se alimentam dos nutrientes dos hospedeiros;
- Fungos predadores: se alimentam de pequenos animais capturados.
Ciclo de vida
O ciclo de vida dos fungos passa por duas fases. Uma fase é somática que é caracterizada por atividades alimentares e outra fase é reprodutiva onde os fungos se reproduzem de forma sexuada ou assexuada. Em ambas as formas de reprodução são formados um grande número de estruturas, dependendo da espécie. As estruturas assexuadas e sexuadas podem ser formadas de maneira isolada ou em grupos formando corpos de frutificação. Assim, conídios podem ser formados em conidióforos isolados ou agrupados, constituindo então os conidiomas. Os esporos podem ser formados em ascomas (onde são formados os ascos) ou basidiomas (onde são formados os basídios).
Os fungos podem ser divididos em três grupos de acordo com sua forma de reprodução:
- Holomorfo: reprodução assexuada e sexuada;
- Anamorfo: apenas a reprodução assexuada;
- Teleomorfo: apenas a reprodução sexuada.
Doenças transmitidas por fungos
São inúmeras as doenças transmitidas por fungos e vamos citar algumas a seguir:
Meningite
A meningite é uma inflamação das meninges (três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central). Existem a meningite bacteriana, viral e causada por fungos. A meningite bacteriana geralmente é transmitida de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias, gotículas e secreções do nariz e garganta, e outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como a Listeria monocytogenes e da Escherichia coli. A meningite viral pode ser transmitida de diversas formas como contaminação fecal-oral que podem ser adquiridos por tocar as mãos com uma pessoa infectada, tocar objetos ou superfícies que tenham o vírus e tocar os olhos, nariz ou boca, trocar fraldas de uma pessoa infectada ou beber água ou comer alimentos que contenham o vírus. Os arbovírus são transmitidos através de mosquitos contaminados. A meningite fúngica é transmitida através de fungos adquiridos por meio de inalação dos esporos (pedaços pequenos de fungos) que entram nos pulmões e podem chegar nas meninges.
Os sintomas da meningite variam de acordo com o tipo de meningite e idade do paciente. Os principais sintomas da meningite são: cefaleia, vômitos, enjoos, rigidez na nuca, febre, mal estar, convulsões e irritabilidade. A meningite bacteriana têm os sintomas mais precoces e intensos, enquanto nas meningites virais e fúngicas os sintomas costumam ser mais tardios e brandos. Meningites em bebês podem ser assintomáticas ou o bebê pode apresentar irritabilidade, vômito, mal alimentação, letargia, não responder a estímulos, e também pode apresentar moleira protuberante e reflexos anormais.
O tratamento da meningite depende do tipo de meningite e gravidade da doença. Geralmente a doença é tratada com antibióticos, antivirais ou antifúngicos e medicamentos para aliviar os sintomas. Casos graves da meningite pode ser necessário internação e cuidados intensivos com ventilação mecânica e monitoramento constante dos sinais vitais.
Micose
Micoses são causadas por fungos presentes do meio externo. Os fungos ao entrarem em contato com a pele, penetram as células mortas e assim provocam a infecção. Os fungos não causam reações patológicas iguais as bactérias e os vírus, porém ao se introduzirem no organismo acabam abrindo portas para contágio superficial da epiderme. Um grande número de fungos pode causar uma infecção mais profunda. Estes microorganismos estão sempre presentes no meio ambiente e constantemente entram em contato com a pele. Sua proliferação acontece em clima quente e úmido.
Os sintomas da micose variam de acordo com a região do corpo afetada, como pele, vãos dos dedos dos pés, couro cabeludo, genitália ou unhas, por exemplo. Entre os principais sintomas da micose estão: coceira; lesões vermelhas e descamativas; manchas escuras ou brancas; corrimento e coceira genital; unhas grossas, descoladas, esbranquiçadas ou amareladas. Esses sintomas são progressivos e comuns no calor.
O tratamento da micose depende do tipo de micose e é receitado por um médico dermatologista. Geralmente são utilizados medicamentos com uso utópicos, como cremes, talcos, loções ou também medicamentos via oral. O tratamento de micose é prolongado entre 30 e 60 dias. É importante não interromper o tratamento assim que os sintomas sumirem, pois os fungos que estão nas camadas mais profundas da pele podem resistir, por isso é necessário seguir o tratamento conforme receitado pelo médico. As micoses de unhas são as mais difíceis de serem tratadas, e com isso maior tempo de tratamento, podendo a passar de um ano.
Candidíase
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que geralmente afeta a região genital de homens e mulheres, porém também pode afetar outras partes do corpo, como boca (sapinho), unhas e pele. O fungo Candida se aloja na pele e mucosas e se prolifera quando o sistema imunológico está enfraquecido. Os fungos do gênero Candida fazem parte da flora natural do corpo humano e quando se multiplicam com maior agilidade causa a candidíase. A infecção não é causada por meio de relações sexuais.
A candidíase em regiões genitais de mulheres aparecem os seguintes sintomas: coceira, corrimento branco, ardência ao urinar e dor nas relações sexuais. Candidíase em genitálias masculinas aparecem com os seguintes sintomas: inchaço, coceira, manchas vermelhas no pênis ou lesões no formato de pontos. Também é possível que a pessoa apresente dor para engolir, afta, febre, calafrios e manchas esbranquiçadas na língua, garganta e outras partes da boca.
A candidíase tem cura e tem diferentes tipo de tratamento dependendo do tipo de fungo e local da infecção. O médico pode receitar pomadas, como como nistatina, miconazol, isoconazol e fenticonazol indicadas para infecções genitais ou na pele. Medicações orais, como fluconazol e clotrimazol indicados para infecções em genitálias masculinas e femininas. Óvulos com miconazol ou isoconazol indicados para infecção vaginal. Também é recomendado por médicos alimentação saudável e com pouca ingestão gordura.
Pneumonia
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões (dois órgãos localizados cada um de cada lado do tórax). Também pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e às vezes os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). A pneumonia é provocada por agentes infecciosos ou irritantes (bactérias, vírus, fungos ou reações alérgicas) no espaço alveolar onde acontece a troca gasosa. Esse local deve estar limpo e livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. A pneumonia não é transmitida facilmente igual a gripe.
Os sintomas mais comuns da pneumonia são: febre alta; tosse; dor torácica; alterações da pressão arterial; confusão mental; mal-estar generalizado; falta de ar; secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); fraqueza.
O tratamento da pneumonia é feito de acordo com o agente causador. No caso de pneumonia causada por bactérias, o tratamento é feito através de antibióticos. No caso de pneumonia causada por vírus, o tratamento é feito através de antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas, podendo ser necessários medicamentos antivirais nas formas graves da doença. Já no caso de pneumonia causada por fungos, o tratamento é través de medicamentos específicos. Quando a pessoa é idosa pode ser que seja necessário internação para administração de antibiótico via endovenosa. Se não tratada adequadamente, a pneumonia pode ser uma pessoa à óbito.
Infecção intestinal
A infecção intestinal ou gastroenterocolite é uma infecção que acomete o trato gastrointestinal. A infecção acontece principalmente pela ingestão de alimentos contaminados com microorganimos como fungos e bactérias ou também podem ser provocadas por bactérias e vírus. É uma doença comum em todo o mundo, especialmente em regiões precárias de higiene e saneamento básico. No caso de infecção intestinal causada por fungos, o fungo responsável pela infecção é a Candida albicans, que é um fungo que vive no corpo humano, porém quando em desequilíbrio pode causar a candidíase intestinal.
Os principais sintomas da infecção intestinal são: vômitos, náuseas, cólicas e diarreia. Também é possível que a pessoa apresente outros sintomas, como: dor abdominal, distensão abdominal, gases, calafrios, mal-estar generalizado, tontura, fadiga, falta de apetite, boca seca, dor de cabeça e febre.
Normalmente infecção intestinal tem evolução benigna e a recuperação ocorre em até cinco dias. O tratamento acontece para alívio dos sintomas com repouso, ingestão de líquidos, e alimentação leve e saudável. Não é indicado que o paciente tome remédio para prender o intestino, pois isso fará que o agente infeccioso não seja eliminado, prolongando os sintomas e piorando a situação. O médico também pode receitar medicamentos para alívio do desconforto abdominal, mal estar e probióticos para regular a flora. Não é indicado o uso de antibiótico para tratar infecção intestinal causada por fungos.
Pé de atleta
Pé de atleta, frieira ou tinea pedis é uma infecção causada pelo fungo Trichophyton. A infecção é altamente contagiosa e afeta a pele dos pés, porém também pode atingir unhas dos pés e das mãos. A infecção ocorre principalmente em pessoas que ficam com os pés suados por conta de sapatos apertados e podem ser contraído facilmente ao ter contato com uma pessoa infectada, compartilhamento de toalhas ou roupas infectadas e andar descalço em áreas públicas. A chance de contaminação acontece com maior intensidade se os seus pés estiverem machucados ou se tiver os pés úmidos. O fungo se prolifera sob condições quentes e úmidas, portanto evite andar assim.
Os sintomas mais comuns do pé de atleta são: erupção escamosa nos pés, vermelhidão e coceira principalmente ao tirar a meia e o calçado. Também pode apresentar bolhas ou úlceras que podem se espelhar pelo dorso e planta do pé (mocassim tinea pedis), descamação e secura crônica, e lesões dolorosas na pele que pode gerar infecção secundária por conta de bactérias. O contato direto com outras partes do corpo pode fazer com que a infecção se espalhe.
O tratamento do pé de atleta é feito por meio de medicamentos antifúngicos utópicos e em situações críticas o antifúngico deve ser via oral. Além disso, o médico recomenda usar chinelos em ambientes úmidos, secar minunciosamente o pé principalmente entre os dedos, evitar uso prolongado de sapatos apertados e fechados, trocar meias regularmente, evitar meias que demoram secar e usar desodorante próprios para os pés e tênis.
A importância da dedetização de fungos
Todos nós temos fungos em nosso corpo e temos uma “boa relação” com eles, porém os fungos podem driblar as barreiras de proteção do organismo que ocorre principalmente durante queda da imunidade ou por ferimentos da pele e assim provocar doenças.
Embora a maioria dos fungos causem infecções superficiais, como micoses de pele, unhas, mucosas ou couro cabeludo, como pano branco, tinha, frieira, sapinho ou candidíase que são facilmente tratadas, existem fungos que podem causar lesões profundas na pele, atingir a circulação sanguínea e órgãos, como é o caso da esporotricose, histoplasmose e aspergilose.
São inúmeras as doenças provocadas por fungos, mas as dez doenças mais comuns causadas por fungos são: Onicomicose (micose de unha) Tinha Pano branco (micose de praia) Candidíase Aspergilose Rinossinusite fúngica Pneumocistose Meningite fúngica Mucormicose Criptococose (doença do pombo).
A dedetização de fungos é imprescindível para evitar a contaminação e proliferação de microorganismos, como fungos, bactérias, vírus e ácaros.
Sinais de fungos em seu imóvel
Existem fungos que é possível visualizá-los a olho nu, como é o caso dos cogumelos, porém a maioria dos fungos são microorganismos impossíveis de visualizar a olho nu.
O fungo mais comum no nosso dia-a-dia é o mofo. O mofo é uma formação de microorganismos constituídos por vários tipos de fungos que é impossível a visualização a olho, o que é possível visualizar são as estruturas das formações dos fungos e não os fungos em si.
Um local propício para a proliferação de fungos são ambientes escuros, úmidos e pouco arejado, portanto se o seu imóvel for pouco arejado e com déficit de luz solar é muito provável que tenha mofo pelo ambiente.
O local mais comum de encontrar mofo são ambientes com pouca luminosidade e arejamento precário, como atrás de armários, guarda-roupas, embaixo de camas e etc.
As estruturas do mofos possuem esporos que ficam no ar e ao serem inalados pelas pessoas podem causar espirros, tosse, obstrução nasal, coceira, falta de ar e rinoconjuntivite resultando em olhos vermelhos, lacrimejante e inchaço.
Riscos de um local com fungos
Os fungos fazem parte do nosso dia-a-dia, porém sua proliferação descontrolada pode trazer problemas de saúde para as pessoas como:
- Pano branco;
- Tinha;
- Candidíase;
- Esporotricose;
- Aspergilose;
- Paracoccidioidomicose;
- Histoplasmose;
- Mucormicose;
- Criptococose;
- Blastomicose;
- Dores de cabeça;
- Dores musculares;
- Cansaço;
- Perda de memória e falta de atenção;
- Falta de ar;
- Tosse crônica;
- Problemas na visão.
Periodicidade da dedetização de fungos
De quanto em quanto tempo é necessário realizar a dedetização de fungos na minha casa ou empresa?
Não existe uma periodicidade exata para realizar a dedetização contra fungos. A periodicidade irá variar de acordo com o tipo de edificação, quantidade de fungos presentes e se existem pessoas com problemas respiratórios no imóvel.
Em locais com alto fluxo de circulação recomendamos que a dedetização feita semanalmente.
Em locais com médio fluxo de circulação recomendamos que a dedetização seja feita quinzenalmente.
Em locais com baixo fluxo de circulação recomendamos que a dedetização seja feita mensalmente.
Em residências recomendamos que a dedetização seja feita trimestralmente, mas essa periodicidade pode variar de acordo com a saúde dos moradores.
Evite fungos em seu imóvel
Com medidas preventivas e bons hábitos é possível evitar que os fungos se instalem em seu imóvel.
- Procure deixar portas e janelas abertas rotineiramente;
- Deixe sempre um espaço entre a parede e o móvel;
- Controle a umidade colocando bicarbonato de sódio, arroz ou café em armários e cantos da casa ou compre um desumidificador de ar;
- Mantenha o imóvel limpo e sem amontoados de objetos ou lixos;
- Não guarde roupas úmidas ou molhadas;
- Uma vez ao mês limpe dos móveis com vinagre de álcool branco;
- Compre tintas anti mofo para passar no imóvel;
- Passe cal nas paredes para absorver a umidade;
- Aplique água oxigenada 3% nas áreas mofadas;
- Coloque giz (o mesmo das escolas) em pontos da casa para absorver a umidade do ambiente.